Arquivo mensais:abril 2015

Cães deixam ‘corredor da morte’ e ganham vida nova como seguranças

Canil em Ribeirão Preto reabilita animais ‘condenados’ por histórico violento.
Recuperados, eles ganham trabalho como vigilantes de quatro patas.

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Quando cães de grande porte se tornam excessivamente agressivos passam a ser um problema nas vidas de muitos donos. Para alguns deles, a saída encontrada pode ser radical, chegando ao ponto de procurar um centro de controle de zoonoses ou uma clínica especializada para sacrificar o animal. Entretanto, em um canil em Ribeirão Preto (SP), um trabalho baseado na paciência e na disciplina tem conseguido livrar cachorros com características violentas da morte. Reabilitados, eles ganham uma nova chance e conquistam até mesmo uma oportunidade no mercado de trabalho.
O responsável por salvar os bichos do ‘corredor da morte’ é o adestrador Sérgio Cantadeiro, de 39 anos. Dono do canil, ele afirma que ao menos 11 cachorros de raças como pitbull, pastor belga malinois, pastor alemão, fila brasileiro e rottweiler, que estavam prestes a dar adeus à vida, já foram reabilitados e, atualmente, trabalham como seguranças noturnos em construções, empresas e imóveis residenciais desocupados. “Eles não são assassinos”, diz.

A relação de Cantadeiro com animais começou há 20 anos, quando ele se mudou de Bauru (SP) para Barretos (SP). Ele diz que procurou a polícia na cidade para treinar um rottweiler que havia comprado. “Eles [policiais] perguntaram se eu queria ser cobaia. Perguntei o que era isso, e eles disseram ‘tomar mordidas dos cães’. Eu falei que queria só que, em contrapartida, eles deveriam me ensinar a adestrar'”.
Dali em diante, Cantadeiro começou a treinar os cachorros dos amigos, até transformar a paixão pelos cães em profissão, que exigiu cursos no Brasil e no exterior.
O adestrador conta que, na maioria das vezes, os cachorros com histórico de agressividade chegam ao canil por indicação de profissionais da área veterinária ou são levados diretamente pelos donos. Segundo ele, a procura acontece principalmente quando as pessoas que convivem com os cães não conseguem mais realizar tarefas simples, como dar banho, alimentá-los ou trocar a água.

É o caso do rotweiller Bruce, hoje com 5 anos. O especialista conta que foi procurado por uma funcionária do Centro de Controle de Zoonoses de Araraquara (SP). Ele lembra que ela queria saber se ele tinha interesse em adotar o macho, que chegou ao departamento para ser sacrificado porque os donos não conseguiam mais cuidar dele.
Por causa da extrema agressividade, Bruce foi transportado sedado de Araraquara para Ribeirão Preto. Após os primeiros treinamentos deu sinais de que a agressividade era adquirida. “Fazia quatro meses que ninguém tocava nesse cão. No dia seguinte, eu tirei uma foto abraçado com ele”, afirma. Um mês e meio após a chegada ao canil, Bruce já estava apto ao trabalho e à nova vida.
O pastor alemão Bob, de 5 anos, também ganhou uma nova chance nas mãos de Cantadeiro. O cão passaria por eutanásia após ter atacado e ferido com gravidade duas pessoas em novembro de 2012. Sem saber do ocorrido, o adestrador entrou em contato com o dono do animal. “A filha dele falou ‘se você der jeito mesmo, conseguir pegar, pode levar esse cão’. Eu fui e em cinco minutos coloquei o cão na carreta. Ele tentou me morder, lógico. Mas eu dei uns trancos na guia e consegui por ele no carro.”
Na casa nova e com as sessões de treinamento, Bob foi reabilitado e ganhou a função de segurança. “Hoje, se você ver esse cachorro comigo, ele parece um doce. Meus funcionários entram, dão comida, tudo tranquilo.”

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Não há milagre
O especialista destaca que não há milagre, mas sim a correção das alterações comportamentais apresentadas pelos cães, que consiste basicamente em hierarquizar a relação que os animais têm com os seres humanos, de modo que o homem consiga exercer a função de liderança. No caso dos cães de aluguel, apenas a equipe do canil desempenha o papel do líder para que o trabalho como segurança não seja comprometido.
“Ele [cachorro agressivo] percebeu que quando morde, consegue o que quer. Aqui ele vai entender que se morder, não consegue. Consequentemente, o animal começa a abaixar e, resumindo, se torna normal de novo, porque o temperamento dele é um temperamento calmo e tranquilo, e a agressividade foi adquirida com o tempo”, explica o adestrador.
No entanto, Cantadeiro alerta que cada caso demanda um modo específico. “Cada cão é um indivíduo, então eu tenho que analisar, perceber, assimilar e aí lidar com o animal daquela forma que eu achar melhor. Tem cão extremamente agressivo que em dois dias está uma mãe”, brinca.

O trabalho para capacitar os cachorros para cuidar dos imóveis dura, em média, seis meses, e as sessões de treinamento são diárias – levam de 10 a 30 minutos. Cantadeiro frisa que não utiliza nenhum tipo de tortura ou violência na recuperação. Mesmo nos casos mais extremos, o único meio de que ele dispõe para se proteger de possíveis investidas é uma guia com enforcador, objeto que tem a função de educar o bicho.
O adestrador também afirma que não é necessário instigar os animais para ensinar-lhes o ofício de segurança. “Eu não treino ataque. Eu faço ele guardar e defender, canalizo o instinto natural dele, que é defesa de território, alimentação e procriação. Por isso que quando um cão chega dentro de uma obra, você precisa ver a felicidade dele. Ele vai fazer o trabalho que faria na natureza e nós damos essa função a ele”, explica.
Segundo Cantareiro, o contrato de serviço de um segurança de quatro patas pode variar de R$ 1,3 mil a R$ 7 mil por mês.
Fera curada
Um dos casos mais emblemáticos entre os seguranças caninos é o do rottweiler Fera. O animal não estava necessariamente no corredor da morte, mas nem por isso deixou de ser salvo de um fim trágico.
De acordo com Cantadeiro, há mais de dois anos, Fera foi recolhido na Avenida Brasil, zona norte de Ribeirão Preto. O treinador conta que passava pela via, tradicional por abrigar diversas lojas de autopeças usadas, quando se deparou com o cachorro magrelo e desambientado, a ponto de os carros terem de desviar para não atropelá-lo.

Atraído por aquela cena, a primeira atitude do adestrador foi chamar o animal com um pouco de ração e, em seguida, procurar por seu dono. “Eu atravessei a via para ver de quem era aquele cachorro e o pessoal de um desmanche falou que eles [os proprietários] tinham comprado outro comércio e o abandonado do jeito que estava”, diz.
O treinador lembra que, ao se informar melhor sobre a situação, tomou conhecimento de que outros cães que estavam no mesmo estabelecimento já tinham morrido, e Fera teve a sorte de conseguir escapar por uma abertura na grade. “Ele pesava aproximadamente 23 quilos e estava literalmente pele, osso e cabeça. Mais uma semana ele morreria de fome e de sede.”
Cantadeiro lembra que abrigou Fera no canil, o castrou e começou um trabalho para ganho de massa com ração balanceada e acompanhamento veterinário. Totalmente recuperado, o cachorro passou por sessões de treinamento e pouco tempo depois também ganhou a função de segurança. “Hoje ele está com aproximadamente 54 quilos e é um cão extremamente forte, inteligente e muito carinhoso comigo. É um cão que dentro de uma obra ninguém entra”, elogia.
O especialista se deu tão bem na recuperação de cães dados como casos perdidos que já recebeu até convites para reeducar crianças. Entretanto, o adestrador diz que não pensou duas vezes antes de recusar. “Eu já tive quatro propostas. Falei que eu já educava as minhas filhas”, brinca.

FONTE: G1

Cão famoso após foto com suspeitos vira xodó de comunidade em SC

Pitolo ficou conhecido após operação que prendeu suspeitos na capital.
Animal vive numa rua no Norte da capital e recebe comida dos moradores.

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O cachorro, que ficou famoso após aparecer em uma foto deitado ao lado de suspeitos durante uma ação policial em Florianópolis, foi adotado pela comunidade Papaquara, no bairro Vargem Grande, Norte da Ilha de Santa Catarina.
Pitolo, como é chamado pelos moradores, vive na Rua Braulina Machado. O xodó da vizinhança passa os dias brincando com os outros cães e cochilando sob a sombra de casas.
Segundo os moradores, o animal pertencia a uma família que não mora mais no local há meses. Desde então, ele permanece na rua e é alimentado pelos moradores, principalmente pelas crianças.

Pitolo ficou famoso após se deitar ao lado de suspeitos numa abordagem policial. A cena inusitada foi registrada por volta das 13h30 de quinta-feira (2), durante uma operação policial.
Segundo a Polícia Militar, quando os suspeitos deitaram para serem revistados, o cachorro juntou-se voluntariamente aos detidos.
O animal não tem raça definida, é de estatura média e tem aparência saudável. Costuma dormir nas varandas das casas de alguns moradores ou numa casinha improvisada, onde também recebe carinho e alimentos.
Os meninos que moram na comunidade contam que ele fica sempre próximo à antiga casa onde vivia com uma família que se mudou. O cão é considerado tranquilo e brincalhão, “mas rosna quando quer dormir e não ser incomodado”, relata um dos garotos.

Operação policial
A operação resultou na prisão de duas pessoas, entre elas, um homem citado pela polícia como um dos líderes de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios de Santa Catarina. Ele estava foragido há quase dois anos, segundo a Polícia Militar.
Segundo a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), que comenadou a ação, cerca de 1,5 kg de maconha, além de uma balança de precisão, cocaína, uma pistola de calibre restrito, munições e carregadores foram apreendidos. A operação contou com o apoio da Coordenadoria de Operações Policiais Especiais (Cope) e da Polícia Militar.

FONTE: G1

Após campanha comovente na web, cão é adotado depois de 5 anos

‘Por que não ninguém me quer?’, dizia campanha no Facebook.
Pit bull Chester passou anos em dois abrigos sem conseguir um lar.

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Após cinco anos de espera, um cão foi adotado depois de uma campanha nas redes sociais. O pit bull Chester, de seis anos de idade, passou anos em dois abrigos diferentes na região de Long Island, nos EUA, mas foi rejeitado seguidas vezes por possíveis famílias.

Chester só conseguiu um lar depois que um abrigo de North Fork usou uma campanha no Facebook na tentativa de achar um potencial proprietário. A imagem trazia a mensagem: “Por que não ninguém me quer?”

A campanha despertou interesse de famílias dos estados americanos de Illinois, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Mississippi, Michigan, Oregon, Nova Jérsei e Wisconsin e até de outros países, como a Austrália.

O cão acabou adotado pelo casal Dana e Adi Dor, que tem dois filhos, Aidan e Brandon, e mora em Michigan.

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FONTE: G1

Cão maltratado pelo dono ganha quatro próteses e volta a andar

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O Rottwelier Brutus perdeu as quatro patas após seu antigo dono o deixar do lado de fora de casa em um dia de inverno. Em vez de recorrer a ajuda médica e profissional, o animal foi cruelmente amputado em casa. Desta forma, Brutus não conseguia andar sem dor.

Sua nova dona, Laura Aquilina, o adotou mesmo sem as quatro patas. Laura iniciou uma campanha no GoFundMe, um site para arrecadar dinheiro, com o objetivo de financiar o tratamento de Brutus. Ele recebeu quatro próteses da empresa OrthoPets, que fornece todo ano 250 próteses para animais em todo o mundo.

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Agora, Brutus está aprendendo a andar com as próteses, passando por um processo de adaptação.

Em sua página no Facebook, Laura agradece o carinho e o apoio à Brutus.


“Nosso objetivo sempre foi e sempre será que a jornada de Brutus inspire outras pessoas a darem uma nova chance a animais com deficiência. Estamos ansiosos para compartilhar o nosso próximo passo: começaremos a fisioterapia.”

5 comportamentos que contribuem para a desobediência do seu cão

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Já contamos em nosso site os erros que os donos cometem na hora de cuidar dos seus cachorros. Agora iremos falar em comportamentos normais que a maioria dos donos tem, que de certa forma ajudam o cachorro a ser cada vez mais desobediente. Isso resulta em uma relação frustrante para os dois, pois o cão fica psicologicamente desequilibrado e o dono frustrado pela luta diária com seu cachorro.

Rotular seu cachorro como “dominante”
Ao contrário do que se pensa, a dominância não é um traço da personalidade do cachorro, mas sim um comportamento em determinada situação. A maioria dos cães que os donos acham que são dominantes, são na verdade inseguros. Rosnam e avançam por medo e insegurança.

Presumir que seu cão se comporta mau por escolha
Seu cachorro não tem o raciocínio tão elaborado que o faça ver o passado ou prever alguma coisa do futuro. Ele não sabe as consequências de seus atos e não raciocina dessa forma. Seu cão faz tudo que ele acha normal e natural, mesmo que pra você pareça errado.

Punir seu cachorro por ser um cachorro
Roer, cavar, latir, caçar… seu cachorro é um cachorro! Canalize os instintos dele pra coisas apropriadas, dê brinquedos pra ele roer, brinque bastante e gasta sua energia com passeios.

Deixar tudo
Um cachorro, assim como as crianças, precisa de limites claros para não ter comportamentos indesejáveis, como destruição, xixi e cocô pela casa e outros problemas comportamentais. É preciso muita consistência na educação do cachorro, se algo é proibido, tem que ser proibido sempre. Deixar as vezes faz a cabeça do cachorro ficar confusa e assim ele não sabe distinguir o certo do errado.

FONTE: TUDO SOBRE CÃES

De partir o coração: menina de 5 anos encontra seu cão perdido… assado

Cãozinho dela sumiu? A perda de um bichinho de estimação costuma ser bastante traumática para as crianças. E o que falar quando ela reencontra o cachorrinho morto e assado em uma barraca de venda de carne de cachorro?

Essa história trágica realmente aconteceu, e a foto desse “reencontro” tem se tornado viral na internet. A menina, que não teve o nome divulgado, achou o seu cãozinho Flower (Flor, em inglês) assado em uma barraca no norte do Vietnã.

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A garota e Flower conviveram durante três anos. Quando ele sumiu, ela ficou bastante triste e com ajuda de familiares procurou o animal pela vizinhança, mas sem sucesso. Dias depois, circulando pelo mercado da cidade, ela encontrou seu cachorro e foi correndo para ele. “Este é o Flower”, gritou a menina ao vê-lo. Mas era em vão: Flower estava morto, assado e pronto para o consumo humano. O registro chocante pode ser visto abaixo:

Iguaria

A carne de cachorro é vista como uma iguaria em alguns países asiáticos, como a Coreia, a China e o Vietnã. Porém, a procedência dos animais abatidos nem sempre é legal: alguns cãezinhos são roubados de jardins e varandas à noite, enquanto seus donos dormem.

Um documentário chegou a ser produzido sobre esse costume no Vietnã. São cerca de sete toneladas de cachorros sendo enviadas diariamente a Hanói, capital do país. E a maioria deles ainda estão vivos. Um dos entrevistados revela que mata cerca de 30 cachorros por dia. Um trecho dessa reportagem pode ser assistido abaixo, em inglês.

FONTE: MEGACURIOSO