Pitolo ficou conhecido após operação que prendeu suspeitos na capital.
Animal vive numa rua no Norte da capital e recebe comida dos moradores.
O cachorro, que ficou famoso após aparecer em uma foto deitado ao lado de suspeitos durante uma ação policial em Florianópolis, foi adotado pela comunidade Papaquara, no bairro Vargem Grande, Norte da Ilha de Santa Catarina.
Pitolo, como é chamado pelos moradores, vive na Rua Braulina Machado. O xodó da vizinhança passa os dias brincando com os outros cães e cochilando sob a sombra de casas.
Segundo os moradores, o animal pertencia a uma família que não mora mais no local há meses. Desde então, ele permanece na rua e é alimentado pelos moradores, principalmente pelas crianças.
Pitolo ficou famoso após se deitar ao lado de suspeitos numa abordagem policial. A cena inusitada foi registrada por volta das 13h30 de quinta-feira (2), durante uma operação policial.
Segundo a Polícia Militar, quando os suspeitos deitaram para serem revistados, o cachorro juntou-se voluntariamente aos detidos.
O animal não tem raça definida, é de estatura média e tem aparência saudável. Costuma dormir nas varandas das casas de alguns moradores ou numa casinha improvisada, onde também recebe carinho e alimentos.
Os meninos que moram na comunidade contam que ele fica sempre próximo à antiga casa onde vivia com uma família que se mudou. O cão é considerado tranquilo e brincalhão, “mas rosna quando quer dormir e não ser incomodado”, relata um dos garotos.
Operação policial
A operação resultou na prisão de duas pessoas, entre elas, um homem citado pela polícia como um dos líderes de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios de Santa Catarina. Ele estava foragido há quase dois anos, segundo a Polícia Militar.
Segundo a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), que comenadou a ação, cerca de 1,5 kg de maconha, além de uma balança de precisão, cocaína, uma pistola de calibre restrito, munições e carregadores foram apreendidos. A operação contou com o apoio da Coordenadoria de Operações Policiais Especiais (Cope) e da Polícia Militar.
FONTE: G1